A maior parte dos nossos feriados, incluindo os cristãos, tem alguma referência histórica em um passado mais distante que o imaginado. O dia das bruxas é um dessas celebrações que foi perdendo seu sentido inicial e que hoje ganha uma explicação bem diferente do que na sua concepção. Para começar que, no Brasil, o tal dia das bruxas deveria acontecer entre maio e junho, na passagem do outono para o inverno, já que estaria associado à passagem de um tipo de clima (e, assim, de um modo de viver) para outro.

Muitos autores associam as tradições do dia das bruxas, especialmente do Halloween norte-americano, com as festividades do Samhain, mas há muitas variáveis sobre o tema na Academia. Por vezes, o Samhain é considerado pastoral – ou seja, o momento de levar o rebanho para dentro, pois o frio chegaria nos pastos; e, mais comumente, está ligado a cultos de colheita. Essa teoria de Carol e Louis Winkler, esmiuçada no livro “Thousands of Years of Halloween”, foi cunhada em 1970, e é a mais aceita hoje em dia. Assim, o próprio Samhain teria suas bases em culturas mais antigas, como a Babilônia e o Egito, que também tinham seus rituais de colheita.

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