Falar de máscaras como símbolos soa quase como um pleonasmo: a máscara é sempre simbólica. Ela representa algo para alguém, e pode ser lida mais corretamente por pessoas da mesma cultura. Assim, hoje em dia, quando você lê a palavra “máscara”, não deve se lembrar do carnaval (mesmo que tenha acontecido há pouco), mas da máscara que você fez ou comprou para se proteger e proteger aos outros da Covid-19. Na realidade, toda imagem funciona assim – a gente acessa em nós aquilo que está mais presente no momento, ou mais arraigado na cultura. Por vezes, essas duas coisas são apenas uma. Hoje em dia, contudo, não é o caso.

Por conta dessa natureza mutável, as máscaras são bem interessantes de serem estudadas. Elas desempenharam papéis totalmente diversos ao longo da história, e mesmo na hora de entender a raiz do termo, já vemos possibilidades bem diferentes. Máscara pode ter origem na palavra do latim antigo masca, que significa “espectro”, ou da árabe maskharah, sinônimo de “palhaço” e de “disfarce”. Entre o ocultamento, o sorriso, e a faceta da morte, as máscaras sempre tiveram presentes nas mais variadas culturas, sendo usadas por contadores de histórias, líderes religiosos, festeiros, artistas, entre outros.

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